Crânio








Vista Anterior do Crânio





Vista Lateral do Crânio 



Vista Medial do Crânio 



Vista Superior do Crânio - Calota Craniana
A parte superior do crânio é chamada de cúpula do crânio ou calvária. É atravessada por quatro suturas (articulações que permitem mínima mobilidade aos ossos do crânio):
1 - Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais
2 - Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
3 - Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital
4 - Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal
Alguns Pontos Antropométricos do Crânio:
 Bregma - ponto de união das suturas sagital e coronal
 Lâmbda - ponto de união das suturas sagital e lambdóide
 Vértex - parte mais alta do crânio
 Gônio - ângulo da mandíbula
 Ptério - ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenóide e temporal 






Fossas Cranianas
É dividida em 3 fossas: Fossa Anterior, Fossa Média e Fossa Posterior.
Fossa Anterior
Limites: Lâmina interna do frontal à borda posterior da asa menor do esfenóide
Ossos: Frontal, esfenóide e etmóide
Forames:
 Forame Cego - passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para o seio sagital superior
 Lâmina Crivosa - Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório)
 Canal Óptico - Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria Oftálmica
Fossa Média
Limites: Borda posterior da asa menor do esfenóide à borda superior da porção petrosa dos temporais
Ossos: esfenóide e temporal
Forames:
 Fissura Orbitária Superior - Passagem do III Par Craniano (Nervo Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a veia oftálmica
 Forame Redondo - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Maxilar)
 Forame Oval - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Mandibular)
 Forame Espinhoso - Passagem da Artéria Meníngea Média
 Lácero ou Rasgado Anterior - não passa nada, é coberto por tecido fibroso
 Canal Carotídeo - Passagem da artéria carotídea
Fossa Posterior
Limites: Borda superior da porção do rochedo do temporal à lâmina interna do osso occipital
Ossos: Temporal e occipital
Forames:
 Meato Acústico Interno - Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear)
 Forame Jugular - Passagem do IX Par Craniano (Nervo glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo Acessório) e veia jugular interna
 Canal do Hipoglosso - Passagem do XII Par Craniano (Nervo do Hipoglosso)
 Canal Condilar - Inconstante
 Forame Magno - Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório 

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.





Fêmur




O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia.

Epífise Proximal 
Cabeça do Fêmur - é lisa e arredondada
 -Fôvea da Cabeça do Fêmur - localiza-se na cabeça do fêmur
 -Colo Anatômico - liga a cabeça com o corpo
 -Trocanter Maior - eminência grande, irregular e quadrilátera localizada na borda superior do fêmur
 -Trocanter Menor - localiza-se posteriormente na base do colo. É uma eminência cônica que pode variar de tamanho
 -Linha Intetrocantérica - se dirige do trocânter maior para o trocânter menor na face anterior
 -Crista Intetrocantérica - crista proeminente localizada na face posterior, correndo numa curva oblíqua do topo do trocânter maior para o menor

Epífise Distal 
-Face Patelar - articula-se com a patela
-Côndilo Medial - articula-se com a tíbia medialmente
-Condilo Lateral - articula-se com a tíbia lateralmente
-Fossa Intercondilar - localiza-se entre os côndilos
-Epicôndilo Medial - proeminência áspera localizada medialmente ao côndilo medial
-Epicôndilo Lateral - proeminência áspera localizada lateralmente ao côndilo lateral

Corpo 
 Linha Áspera - localiza-se na face posterior do fêmur. Distalmente, a linha áspera se bifurca limitando a superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: linha glútea, linha pectínea e linha espiral.
O fêmur se articula com três ossos: o ilíaco, a patela e a tíbia. 


Fisioterapia Neurológica


O paciente com disfunções neurológicas pode apresentar alterações complexas de movimento e função. Para a reabilitação, a fisioterapia neurológica dispõe de vários métodos e recursos específicos, promovendo um tratamento global e individualizado. O paciente é estimulado de forma que consiga reaprender e restabelecer suas funções acometidas ou se readaptar a sua nova condição, sempre mostrando seu potencial, que muitas vezes é esquecido até mesmo pelo próprio paciente.

Atua na prevenção de deformidades e otimização das funções preservadas. Assim, o objetivo final é proporcionar maior funcionalidade, independência e melhor qualidade de vida para os pacientes e familiares.

Indicações:

- Acidente Vascular Encefálico (AVE)
- Trauma Crânio-Encefálico (TCE)
- Lesão Medular (LM)
- Mal de Parkinson
- Esclerose Múltipla (EM)
- Paralisia Cerebral (PC)
- Outras doenças que acometam o SNC ou Periférico

Atrofia muscular

O que é Atrofia muscular?

A atrofia muscular ocorre quando existe a perda de tecido muscular. Os sintomas da atrofia muscular são:

Um dos seus braços ou pernas está notavelmente menor que o outro

Fraqueza em um membro

A pessoa anda fisicamente inativa

Incapacidade de se mover normalmente.

Tipos

Existem dois tipos de atrofia muscular.

Atrofia por desuso: Este tipo de atrofia muscular ocorre por falta de atividade física

Atrofia neurogênica: Este tipo de atrofia muscular é o mais grave e ocorre quando há uma lesão ou doença em um nervo que se conecta ao músculo, como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia e poliomielite. Esta atrofia acontece de forma mais repentina do que a atrofia por desuso.

Atrofia muscular por desuso

A causa da atrofia muscular por desuso é a falta de atividade física, ou seja, os músculos não são usados o suficiente. Pessoas que trabalham sentadas, condições médicas que limitam os movimentos ou que reduzem o nível de atividades físicas. Este tipo de atrofia muscular pode ser revertida com exercícios e uma melhor nutrição. Pessoas acamadas podem ter perda de massa muscular significativa. Os astronautas que estão longe de gravidade da Terra podem desenvolver diminuição do tônus muscular depois de apenas alguns dias de ausência de peso.

Atrofia neurogênica

As causas desta atrofia são lesões ou doenças nos nervos que se conectam ao músculo.
Outras causas de atrofia muscular são:

Envelhecimento

Miopatia associada ao álcool (dor e fraqueza nos músculos devido ao consumo excessivo de álcool durante longos períodos de tempo)

Queimaduras

Ferimentos e ossos quebrados

Desnutrição

Lesões da medula espinhal

AVC

Corticoterapia a longo prazo

Esclerose lateral amiotrófica (ELA, também conhecida como doença de Lou Gehrig), que afeta células nervosas que controlam o movimento muscular voluntário

Dermatomiosite (doença muscular)

Síndrome de Guillain-Barret, uma doença autoimune que leva à inflamação do nervo e fraqueza muscular

Esclerose múltipla, uma doença autoimune que pode tornar difícil se movimentar

Distrofia muscular, uma doença hereditária que causa fraqueza muscular

Neuropatia, danos a um grupo nervo ou nervos, resultando em perda de sensibilidade ou função

Osteoartrite, a forma mais comum de artrite, reduzida provoca o movimento nas articulações

Poliomielite, doença viral que afeta o tecido muscular e pode levar à paralisia

Polimiosite, uma doença inflamatória

Artrite reumatoide, uma doença autoimune

Atrofia muscular espinhal.

Honorarios

RNHF 2009 - 2ª EDIÇÃO
Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), em seu papel como Tribunal Superior da Ética Profissional, zelando pelo exercício adequado da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, constituiu, a partir de uma revisão, a 2ª Edição do Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF), adequando-o e atualizando-o à situação atual da Fisioterapia brasileira.
As alterações introduzidas nesta edição foram discutidas pela Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, mediante Consulta Pública realizada pelo COFFITO, no período de Abril e Maio de 2009, segundo os seguintes critérios: 1º) Científicos – baseados em evidências científicas de ordem mandatória; 2º) Exemplos da prática fisioterapêutica nacional, que caracterizam a necessidade social dos procedimentos fisioterapêuticos; 3º) Custo operacional, baseados em estudos regionais atualizados.
O Referencial de Honorários Fisioterapêuticos, que deve ser implantado como parâmetro mínimo econômico e deontológico, segundo deliberado pelo COFFITO, terá como base a linguagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, a fim de compatibilizar as nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde.
Estamos certos de que a atualização e o aperfeiçoamento constante deste trabalho possibilitarão, cada vez mais, a disponibilização de uma assistência fisioterapêutica de qualidade à população brasileira.
Maio, 2009.
Comissão Nacional de Honorários
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO.
Orientações Gerais
1 - Do Referencial

1.1 - Este REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS, nesta segunda edição, constitui-se em um instrumento básico para remuneração do trabalho do FISIOTERAPEUTA no Sistema de Saúde Brasileiro, assegurando sua aplicação nos diversos Serviços de Fisioterapia.
1.2 - É o resultado de um trabalho que foi iniciado há mais de 10 anos, com a participação das Entidades Representativas da Classe. Suas ações se baseiam em estudos que atenderam a critérios técnicos sob o ponto de vista econômico, foram considerados os custos necessários para a apresentação da assistência fisioterapêutica nas várias situações, sem desconsiderar a realidade remuneratória dos serviços de saúde no país.
1.3 - Este Referencial resgata a identidade do FISIOTERAPEUTA e o coloca adequadamente no contexto das relações da saúde, invocando uma postura ética e profissional comprometida com a melhoria da qualidade assistencial, sem perder de vista o binômio “autonomia e dignidade” que se completa com justa remuneração e responsabilidade social.
1.4 - Este referencial contém 11 capítulos compreendendo os níveis de atuação em cada área. O capítulo 01 se refere à consulta do Fisioterapeuta, o capítulo 02 corresponde aos exames e testes utilizados pelo Fisioterapeuta, do capítulo 03 a 09, nas diferentes áreas de atuação, foram determinados os graus de complexidade das alterações funcionais, estruturais e limitações de atividades apresentadas pelo paciente, o capítulo 10 se relaciona à assistência fisioterapêutica domiciliar e o capítulo 11 prevê os serviços de consultoria e assessoria gerais e em Fisioterapia do Trabalho.
1.5 - Os valores do referencial de remuneração dos atos fisioterapêuticos estão expressos em reais, através da interpretação dos valores do Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos – CHF.
2 - Das Comissões Nacionais e Regionais
2.1 - A negociação para aplicação deste referencial junto ao Sistema de Saúde Brasileiro será realizada pela Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO.
2.2 - Serão constituídas Comissões Regionais de Honorários Fisioterapêuticos sob a coordenação de um representante da Comissão Nacional.
2.3 - Poderão ser criadas Comissões Sub-Regionais constituídas por um ou mais municípios, sob orientação das Comissões Regionais.
2.4 - A Comissão Nacional de Honorários de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do COFFITO poderá proceder alterações cabíveis neste REFERENCIAL, sempre que necessário, submetendo-as a análise e aprovação das entidades de classe, em assembléias de profissionais especialmente convocadas.
Instruções Gerais
01- O presente REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS tem como finalidade estabelecer ÍNDICES MÍNIMOS QUANTITATIVOS para a adequada assistência fisioterapêutica, tornando viável sua implantação.
02- Este REFERENCIAL somente poderá ter alterada sua estrutura, nomenclatura e quantificação dos honorários pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO.
03- Este referencial tem como princípio a remuneração profissional de acordo com a complexidade das alterações de funcionalidade e incapacidades apresentadas em cada caso, portanto, não visa a descrição das técnicas ou procedimentos específicos.
04- Recomenda-se a utilização do modelo, da linguagem e da estrutura da CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) da Organização Mundial de Saúde, para a descrição das alterações funcionais, alterações estruturais, limitações de atividades, restrições da participação social e envolvimento dos fatores ambientais nos prontuários e relatórios eventualmente necessários para a prática clínica fisioterapêutica.
05- Os valores do referencial de remuneração dos atos fisioterapêuticos estão expressos em CHF (Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos). Cada CHF vale, no mínimo de R$0,30.
06- Os valores serão cobrados em reais, com reajuste anual, aplicando-se o índice acumulado ao ano do IPC/FIP – Setor Saúde, e/ou outros que o substitua, respondendo as perdas inflacionárias no período.
07- Os valores poderão ser negociados dentro de uma “banda” de até 20% para menos, considerando as características regionais.
COMPLEMENTAÇÃO DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS
a) Os honorários fisioterapêuticos terão acréscimo de 50% nos atendimentos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte e 100% em qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos ACT’s.
b) A Assistência Fisioterapêutica realizada no ambiente aquático terá acréscimo de 30%, acima do REFERENCIAL relacionado ao nível de complexidade, levando em consideração o elevado custo operacional.
c) A Assistência Fisioterapêutica que requer a utilização de Métodos de Reeducação Postural terá 30% de acréscimo nos honorários, acima do REFERENCIAL relacionado ao nível de complexidade, considerando a realidade da prática clínica da Fisioterapia Brasileira, neste ramo de atuação.
d) A Assistência Fisioterapêutica disponibilizada por meio de Acupuntura terá 30% de acréscimo nos honorários, acima do REFERENCIAL relacionado ao nível de complexidade, considerando a realidade da prática clínica da Fisioterapia Brasileira, neste ramo de atuação.
Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos
CAPÍTULO I
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.01.000-1
CONSULTA
150 CHF
CAPÍTULO II
Código 71.02.000-1 - Exames e testes
CÓDIGODESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.02.001-0Análise eletrodiagnóstica, cronaximetria, reobase, acomodação e curva I/T - por segmento ou membro
200 CHF
71.02.002-1Dinamometria computadorizada
300 CHF
71.02.003-2EMG de superfície
300 CHF
71.02.004-3Teste de esforço cardiopulmonar com determinação do limiar anaeróbio
350 CHF
71.02.005-4
Exame funcional respiratório, incluindo ventilometria, manovacuometria e estudo dos fluxos ventilatórios /
Monitorização da mecânica pulmonar
120 CHF
71.02.006-5Exame funcional isoinercial do movimento
300 CHF
71.02.007-6Análise cinemática do movimento
350 CHF
71.02.008-7Baropodometria
300 CHF
71.02.009-8Estabilometria
200 CHF
71.02.010-9         Biofotogrametria
250 CHF
71.02.011-10      Inclinometria vertebral                                                                     
120 CHF
71.02.012-11      Ultrassonografia cinesiológica – por seguimento                               
300 CHF
71.02.013-12      Termometria cutânea                                                                      
200 CHF

CAPÍTULO III
Código 71.03.000-1 - Assistência fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de lesão do sistema nervoso central e/ou periférico
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.03.001-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I - Paciente com distúrbio neurofuncional, independente ou parcialmente dependente na realização de atividades.
100 CHF
71.03.002-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II - Paciente com distúrbio neurofuncional, totalmente dependente na realização de atividades.
180 CHF

CAPÍTULO IV
Código 71.04.000-1 - Assistência fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de  alterações do sistema músculo-esquelético.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.04.001-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I - Paciente portador de lesão segmentar intercorrente em uma estrutura e/ou segmento corporal, independente ou parcialmente dependente na realização de atividades.
100 CHF
71.04.002-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II - Paciente com lesão segmentar intercorrente em duas ou mais estruturas e/ou segmentos corporais, independente ou parcialmente dependente na realização de atividades.
120 CHF
71.04.003-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE III – Paciente com lesão segmentar intercorrente em uma ou mais estruturas e/ou segmentos corporais, totalmente dependente na realização de atividades.
150 CHF

CAPÍTULO V
Código 71.05.000-1 - Assistência  fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de alterações no sistema cardiorrespiratório.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.05.001-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Paciente ambulatorial, portador de disfunção clínica ou cirúrgica, atendido em programas de Recuperação Funcional Cardiopulmonar.
80 CHF
71.05.002-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Paciente portador de disfunção cardiopulmonar clínica ou cirúrgica, atendido no ambulatório, exceto em Programas de Recuperação Funcional Cardiopulmonar.
100 CHF
71.05.003-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE III: Paciente portador de disfunção cardiopulmonar, em atendimento hospitalar, exceto em unidades críticas.
120 CHF
71.05.004-3NÍVEL DE COMPLEXIDADE IV: Paciente portador de disfunção cardiopulmonar, em atendimento hospitalar, exceto em unidades críticas, com insuficiência respiratória aguda ou insuficiência respiratória crônica agudizada.
150 CHF
71.05.005-4NÍVEL DE COMPLEXIDADE V: Assistência fisioterapêutica, incluindo procedimentos de avaliação, tratamento e monitorização, de paciente internado em unidades críticas, como de Terapia Intensiva, Semi-intensiva ou de Pronto-atendimento de urgências e emergências. Por paciente a cada 12h de plantão.
400 CHF

CAPÍTULO  VI
Código - 71.06.000-1 - Assistência  fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de queimaduras e/ou alterações do sistema tegumentar.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.06.001-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Paciente com disfunção do sistema tegumentar e/ou queimadura, atingindo até um terço de área corporal internado ou não.
100 CHF
71.06.002-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Paciente com disfunção do sistema tegumentar e/ou queimadura, atingindo mais de um terço e até dois terços de área corporal;
120 CHF
71.06.003-3NÍVEL DE COMPLEXIDADE III: Paciente com disfunção do sistema tegumentar e/ou queimadura, atingindo mais de dois terços de área corporal.
150 CHF
CAPÍTULO VII
Código - 71.07.000-1 - Assistência fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de alteração do sistema linfático e/ou vasculosangüíneo.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.07.001-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Paciente portador de alteração vascular e/ou linfática, com distúrbio funcional em um segmento;
100 CHF
71.07.002-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Paciente portador de alteração vascular e/ou linfática, com distúrbio funcional em dois ou mais segmentos;
120 CHF
71.07.003-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE III: Paciente portador de alteração vascular e/ou linfática, com distúrbio funcional e associado a ulcerações.
150 CHF
CAPÍTULO VIII
Código - 71.08.000-1 - Assistência fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes de alteraçôes endocrinometabólicas.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.08.001-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Paciente portador de alterações endócrino-metabólicas, requerendo condicionamento aeróbico.
100 CHF
71.08.002-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Paciente portador de alterações endócrino-metabólicas, requerendo assistência fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica a distúrbios cinesiológicos funcionais.
120 CHF
71.08.003-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE III: Paciente portador de alterações endocrinometabólicas e neurovasculares, associadas à discinesia locomotora, requerendo assistência fisioterapêutica para recuperação funcional.
150 CHF
CAPÍTULO IX
Código 71.09.000-1 - Assistência  fisioterapêutica - clínica, pré e pós cirúrgico, nas disfunções decorrentes da alteração do sistema gênito-urinário/reprodutor.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.09.009-0NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Paciente portador de alterações inflamatórias e/ou degenerativas do aparelho gênito-urinário e reprodutor.
100 CHF
71.09.009-1NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Paciente portador de alterações inflamatórias e/ou degenerativas do aparelho gênito-urinário e reprodutor, incluindo incontinência esfincteriana e/ou vesical.
120 CHF
71.09.009-2NÍVEL DE COMPLEXIDADE III: Paciente portador de alterações inflamatórias e/ou degenerativas do aparelho gênito-urinário e reprodutor, incluindo incontinência esfincteriana e/ou vesical, associada a distúrbio de retroalimentação.
300 CHF
CAPÍTULO X
Código 71.10.000-1 - Assistência fisioterapêutica domiciliar
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.10.000-0 Assistência fisioterapêutica domiciliar.
250 CHF
CAPÍTULO XI
Código 71.11.000-1 – Consultoria e assessoria gerais e em fisioterapia do trabalho.
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
71.11.001-0Análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador – por hora técnica.
220 CHF
71.11.002-1Análise e qualificação das demandas observadas através de estudos ergonômicos aplicados – por hora técnica.
220 CHF
71.11.003-2Elaboração de relatório de análise ergonômica – por hora técnica.
250 CHF
71.11.004-3Exame Admissional e Demissional cinesiológico-funcional
100 CHF
71.11.005-4Exame periódico cinesiológico-funcional.
75 CHF
71.11.006-5Prescrição e gerencia de assistência fisioterapêutica preventiva – por hora técnica.
200 CHF
71.11.007-6


FONTE DE PESQUISA
Consultoria e assessoria - outras em Saúde Funcional
200 CHF

PERFIL PROFISSIONAL



 Profissional da Saúde, com formação acadêmica Superior em Fisioterapia.

O DEVER DO FISIOTERAPEUTA:
- Ter capacidade de elaborar o diagnóstico fisioterapêutico, interpretar laudos e exames propedêuticos e complementares detectando as alterações cinético-funcionais apresentadas.
- Prescrever, baseado no que foi constatado na avaliação físico-funcional, as técnicas de tratamento fisioterapêuticas adequadas a cada caso.
- Dar ordenação ao processo terapêutico, quantificando e qualificando as técnicas fisioterapêuticas indicadas.
- Reavaliar sistematicamente o paciente, reajustando ou alterando as condutas terapêuticas, assim como decidir pela alta fisioterapêutica. - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.
- Ter capacidade de desenvolver atividades de socialização do saber técnico-científico como palestras, conferências, cursos na sua área de atuação profissional.
- Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços públicos e privados.
- Prestar consultoria a empresas,industrias, entidades esportivas na área de sua competência.
- Reconhecer e encaminhar adequadamente pacientes portadores de problemas que fogem do alcance de sua formação.
- Ter capacidade de realizar aprendizagens independentes criando novos saberes contribuindo para o crescimento e autonomia profissional.
- Sólida formação com referencial teórico-prático embasado em conhecimentos biológicos, humanos e sociais, bio-tecnológicos e fisioterapêuticos.
- Formação generalista que lhe possibilite perceber o contexto do mundo e o contexto mais próximo em que se situa como profissional.
- Ter capacidade de criar e aplicar alternativas de solução para os problemas peculiares de sua profissão.
- Trabalhar eficientemente em equipes de saúde, reconhecendo, valorizando e adequando-se às competências específicas dos seus integrantes.
- Comunicar-se adequadamente com o paciente e seus familiares,lidar com as próprias frustrações e ser sensível ao sofrimento humano. - Manter postura ética, visão humanística, senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania .
- Ter capacidade de avançar continuamente nos conhecimentos e no domínio de tecnologias e práticas pertinentes
- Co-participar efetiva e permanentemente da construção de um projeto social em que os homens possam coletivamente buscar respostas às suas inquietações e anseios, numa sociedade em que se institua a igualdade sem eliminar diferenças.
- Participar na produção de conhecimentos na área da Fisioterapia utilizando adequadamente procedimentos de metodologia científica.
- Saber interelacionar conhecimentos de diferentes áreas para assistir ao indivíduo como um todo.
AÇÕES PROIBIDAS AO FISIOTERAPEUTA:- É PROIBIDO receitar medicamentos. É terminantemente proibido essa prática. Caso o paciente necessite ser medicado, o mesmo deverá ser encaminhado ao médico.
- Atuar em Fisioterapia sem o registro no Crefito regional é EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO.
- Fisioterapeuta NÃO dão diagnósticos clínicos, e sim, cinesiológicos.
- Consultas Fisioterapêuticas apenas PESSOALMENTE. Não pode fazer consultas por telefone, redes sociais, entre outros meios.
- É PROIBIDO a divulgação de dados/fotos de pacientes sem a autorização do mesmo por escrito.
- Antes de qualquer tratamento, o Fisioterapeuta deverá AVALIAR seu paciente e fazer a sua ficha de Anamnese. Esse registro tem que estar sempre atualizado e no local de tratamento.
- Auxiliar em Fisioterapia NÃO EXISTE mais à alguns anos. Portanto, a prática dessa ação é PROIBIDA.
- Venda de tratamentos por Fisioterapeutas em sites de compras coletivas É PROIBIDO.
- O Fisioterapeuta é o responsável pelo seu paciente, devendo assim prestar socorro inicial caso haja algum imprevisto.
- O Fisioterapeuta deve procurar solucionar o problema do paciente o mais rápido possível, procurando sempre a sua alta.
- As orientações após cada atendimento de Fisioterapia deve ser dado pelo Fisioterapeuta.
- O Fisioterapeuta NÃO PODE fazer cirurgias e aplicar medicamentos.

ARTROSE AFETA SAÚDE DE 15 MILHÕES DE BRASILEIROS


14/02/12
As doenças reumáticas, que afetam 10% da população mundial, estão entre os principais problemas de saúde da atualidade.

Tratamento realizado com Hidroterapia melhora a qualidade de vida dos pacientes e a formação integral da saúde.
As doenças reumáticas, que afetam 10% da população mundial, estão entre os principais problemas de saúde da atualidade. A mais comum delas é a osteoartrose, popularmente conhecida como artrose. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 20% dos adultos brasileiros são acometidos pela doença, que é uma das principais causas de incapacidade e afastamento do trabalho.
A enfermidade está diretamente ligada ao envelhecimento, evoluindo de forma degenerativa pelo desgaste da cartilagem. Mais de 70% das pessoas acima de 70 anos tem evidência radiográfica desta doença, mas apenas parte destas desenvolvem sintomas. O processo ocorre em homens e mulheres e atinge, sobretudo, as articulações que dão sustentação ao peso, como joelhos, coluna e quadris.
De acordo com o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Clínica Hidrodinâmica, em Belo Horizonte (MG), os principais sintomas da artrose são dores e limitações nos movimentos da articulação. Para a prevenção e tratamento dos pacientes com a doença, o especialista indica a Hidroterapia, também conhecida como fisioterapia aquática.
Sintomas-“Os primeiros sintomas apresentados pelo paciente com artrose são as sensações de incômodo nas articulações, geralmente pela manhã, e dores no joelho ao fazer movimentos de subir e descer escadas. Em casos mais avançados, as dores tornam-se mais frequentes e podem acarretar, inclusive, deformações nas articulações, como por exemplo, nos dedos das mãos”, explica Rogério.
O especialista alerta, principalmente, para a questão do sobrepeso como potencializador da doença. “Um dos fatores que favorece o aparecimento da artrose é o excesso de peso, que produz uma sobrecarga nas articulações. Como prevenção, é importante manter uma dieta balanceada e sem excesso de gorduras e a prática constante de atividade física”, destaca.
Como tratar - A Hidroterapia é um tratamento com finalidade terapêutica, realizado em piscina aquecida e coberta, em ambiente seguro, conduzido por fisioterapeutas qualificados, com o objetivo de prevenção de doenças e reabilitação física. A modalidade tem sido utilizada com sucesso no tratamento da artrose, pois contribui para aliviar a dor, melhorar a funcionalidade dos movimentos e a qualidade de vida do paciente.
“Como a água reduz a pressão interna das articulações, associamos exercícios específicos, propiciando melhor condicionamento muscular e com isso o alívio de dores ao longo do dia. Os exercícios e os procedimentos são personalizados com o objetivo de promover e facilitar a reabilitação de maneira individualizada”, completa Rogério Celso Ferreira. Ele esclarece que o paciente não precisa saber nadar para fazer o tratamento.
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